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Um bom planejamento financeiro pessoal começa com uma atenção à gestão financeira.

Será que somos financeiramente saudáveis? Com que frequência fazemos uma pausa, reunimos todos documentos pessoais e financeiros para avaliar nossa situação financeira? Analisar gastos, investimentos, seguros e objetivos futuros não faz parte dos nossos hábitos. As evidências indicam que a maioria das pessoas nunca fez esse exercício ou não faz há muito tempo. Problemas financeiros, assim como problemas de saúde, tendem a ser mais facilmente tratados quanto mais cedo forem detectados. E assumir o controle das finanças é um caminho seguro para evitar problemas financeiros e garantir o atingimento de metas e objetivos de vida. A gestão financeira começa com os seguintes passos:

1 - PLANILHAR TUDO E SEPARAR GASTOS PESSOAIS DOS PROFISSIONAIS

Saiba claramente quanto custa seu escritório, quanto custa sua hora de trabalho e defina a forma de sua precificação. Despesas pessoais: tratamento à parte. Situações mistas (combustível, telefonia, internet etc) devem compor ambas planilhas: pessoal e profissional. Se uma empresa desconhecer quanto fatura e quanto gasta, provavelmente irá à falência, certo? Pois bem, o mesmo acontece com as pessoas físicas. O desconhecimento da própria situação financeira leva o indivíduo a tomar decisões inadequadas de gastos, de investimentos e podem recorrer ao uso de empréstimos, sem planejamento, podendo comprometer ainda mais sua saúde financeira.

2 - DÍVIDAS SADIAS E SOB CONTROLE: PROGRESSO SIM. DESPERDÍCIO NÃO.

Dívidas não são um problema, desde que sejam com juros baixos e para aperfeiçoar o seu negócio e ampliar sua capacidade de gerar renda. Enquanto paga suas dívidas, controle muito bem seus gastos. Feche a torneira da saída de caixa. Adie os prazeres um pouco. Use o crédito de forma inteligente. Não seja seduzido por ofertas “imperdíveis” desnecessárias. Não use crédito para consumo. Financiar a fatura do cartão de crédito ou comprar um carro financiado significa destinar uma boa parte da renda futura a pagamento de dívidas contraídas com consumo. Evite essa armadilha e pague despesas de consumo com dinheiro disponível. Utilize crédito somente para aquisições de bens que constroem patrimônio, como o financiamento imobiliário, e reduzem despesas, como o pagamento de aluguel.

3 - ELIMINE OS “SES” DA VIDA. ESTEJA PREPARADO PARA IMPREVISTOS

Seu corpo é sua principal ferramenta. Seu diploma é sua autorização para trabalhar. Seu tempo é precioso. Não subestime o imprevisível. Existem perdas que podem ser devastadoras. Por mais que você se previna, sempre pode ser surpreendido. Reserva de emergência, Seguros pessoais, Seguros de saúde e de Responsabilidade Civil não devem ser pensados. Devem ser feitos! E muito bem dimensionados. Não espere uma tragédia acontecer para avaliar seus riscos e se proteger contra eles.

4 - DIVERSIFIQUE SUA RENDA. TENHA MAIS DE UM CAMINHO PARA O SUCESSO

Projetos, negócios, parcerias, aulas, mentorias, livros, cursos. Em quantas frentes você está ativo hoje?

Esteja em mais de um canal. Diversificação das fontes de renda é tão importante quanto das aplicações financeiras. E lembre-se de que a atualização profissional vem antes da diversificação.

Aquela expressão “não coloque todos os ovos em uma única cesta” também vale para sua atividade profissional e sua geração de renda. Qualifique-se, amplie seus horizontes, aproveite algumas oportunidades que lhe surgirão.

5 - PAGUE-SE PRIMEIRO. AQUELES 10% QUE TE SALVARÃO NO SEU FUTURO

A regra de ouro da prosperidade financeira é guardar no mínimo 10% do que ganha hoje para o seu "eu" do futuro. Não importa o quão bem seus negócios estão, os investimentos financeiros em paralelo te darão liberdade e oportunidade no futuro. Se não conseguir salvar 10% todo mês, reveja seus hábitos. Achar que é cedo para pensar na aposentadoria é uma das decisões menos sábias sobre finanças.


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